Comunicação do Dr. José Xavier proferida no âmbito do ciclo de Conferências “Na fronteira da Ciência” da Fundação Calouste Gulbenkian .
O problema das alterações climáticas é, como todos sabemos, de âmbito global sendo, porém, nas latitudes extremas , como no Árctico e na Antárctida, que mais se fazem sentir os seus efeitos sendo por isso as regiões polares de extrema importância na análise dos impactos deste problema.
A Antárctida foi-nos apresentada por este investigador como um continente com área semelhante à da Europa sendo que no Inverno pode duplicar a sua superfície devido ao congelamento da superfície do Oceano Antárctico. Segundo José Xavier, os pólos são regiões extremamente sensíveis do ponto de vista biológico e ecológico que desempenham diversas funções de regulação como por exemplo: regulação dos níveis de CO2 na atmosfera e regulação do nível médio das águas do mar.
Os impactos são de tal modo notórios e a sensibilidade de tal modo evidente que se pode falar em comunidades que funcionam como bio-indicadoras das alterações climáticas. Por estranho que pareça não estamos a falar de organismos com baixo nível na cadeia alimentar mas sim de predadores de topo, como é o caso dos albatrozes.
José Xavier apresentou dois gráficos referindo-se ao comportamento à procura de alimento e ao sucesso reprodutivo dos albatrozes, durante a sua época de reprodução. Em anos normais, os albatrozes reproduzem-se com elevadas taxas de sucesso e apresentam-se pouco dispersos, alimentam-se em regiões próximas da sua colónia (2-3 dias (Figura 1).
Quando as variações de temperatura são acentuadas estamos perante anos anormais (Figura 2). Nestes anos os albatrozes apresentam-se muito dispersos, alimentam-se em regiões longe da colónia (cerca de 15 dias) e o sucesso reprodutivo é baixa já que a taxa de mortalidade das crias é alta (Figura 3).
O problema das alterações climáticas é, como todos sabemos, de âmbito global sendo, porém, nas latitudes extremas , como no Árctico e na Antárctida, que mais se fazem sentir os seus efeitos sendo por isso as regiões polares de extrema importância na análise dos impactos deste problema.
A Antárctida foi-nos apresentada por este investigador como um continente com área semelhante à da Europa sendo que no Inverno pode duplicar a sua superfície devido ao congelamento da superfície do Oceano Antárctico. Segundo José Xavier, os pólos são regiões extremamente sensíveis do ponto de vista biológico e ecológico que desempenham diversas funções de regulação como por exemplo: regulação dos níveis de CO2 na atmosfera e regulação do nível médio das águas do mar.
Os impactos são de tal modo notórios e a sensibilidade de tal modo evidente que se pode falar em comunidades que funcionam como bio-indicadoras das alterações climáticas. Por estranho que pareça não estamos a falar de organismos com baixo nível na cadeia alimentar mas sim de predadores de topo, como é o caso dos albatrozes.
José Xavier apresentou dois gráficos referindo-se ao comportamento à procura de alimento e ao sucesso reprodutivo dos albatrozes, durante a sua época de reprodução. Em anos normais, os albatrozes reproduzem-se com elevadas taxas de sucesso e apresentam-se pouco dispersos, alimentam-se em regiões próximas da sua colónia (2-3 dias (Figura 1).
Quando as variações de temperatura são acentuadas estamos perante anos anormais (Figura 2). Nestes anos os albatrozes apresentam-se muito dispersos, alimentam-se em regiões longe da colónia (cerca de 15 dias) e o sucesso reprodutivo é baixa já que a taxa de mortalidade das crias é alta (Figura 3).
António Grilo, Filipa Louro, Marta Magalhães da Silva, Pedro Silva.
Trabalho apresentado no âmbito dos Jovens Repórteres para o Ambiente
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