segunda-feira, abril 21, 2008

Ano Polar Internacional – API – Objectivos e papel de Portugal.

Há cinquenta anos que não se realizava um Ano Polar Internacional – API. O último tinha sido realizado em 1957/58, e julgou-se agora que era de extrema importância regressar a esta temática. Pela primeira vez na sua história Portugal ao API, que se iniciou em Março de 2007 e vai até Março 2009.

Com uma História intimamente ligada com a exploração polar com navegadores como João Corte-Real ou Fernão de Magalhães, Portugal pretende agora efectivar o seu contributo no âmbito da preservação, ciência, educação e investigação polares.

Um dos tópicos no topo da agenda política portuguesa para este ano, está a ratificação do Tratado da Antártida que reserva este continente à ciência e à paz. Como principais objectivos do nosso país neste API destacam-se:
· Fortalecimento e melhoria dos estudos portugueses no âmbito da ciência polar;
· Execução de trabalhos científicos de excelência;
· Investigação em novas metodologias e técnicas de investigação;
· Investimento na nova geração de cientistas polares;
· Criação de condições para um Plano Polar Português.

No âmbito da participação portuguesa estão envolvidos 15 cientistas de 9 Universidades e Laboratórios de investigação; 7 projectos chave (de entre 200 a nível mundial); 10 projectos paralelos e 400 professores de 200 escolas, reunindo milhares de estudantes.


FONTE: Xavier, J; Icebergs, Neve e Muitos Pinguins – As razões do Ano Polar Internacional – Comunicação apresentada no ciclo de conferências “Na fronteira da ciência” da Fundação Calouste Gulbenkian.

António Grilo, Filipa Louro, Marta Magalhães da Silva, Pedro Silva.

Trabalho apresentado no âmbito dos Jovens Repórteres para o Ambiente.

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